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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

O alarmista e o alarmante

Há exatamente um ano, a Folha de S. Paulo publicava editorial, por conta do primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil, com o seguinte título: “Pandemia sem pânico”. Destacando, entre outras coisas, a importância da prevenção e o perigo da desinformação, concluía dizendo que “sobriedade e eficiência, não alarmismo, são a resposta adequada para enfrentá-la”. E não havia mesmo, naquele momento, motivo para pânico. Com apenas um caso confirmado, suspeitos monitorados e todos ligados a pessoas que estiveram no exterior, o clima em geral era de tranquilidade, com exceção de um segmento: o autointitulado “mercado”. Pois a manchete daquela mesma Folha naquele mesmo dia era “Bolsa cai 7% com coronavírus; autoridades pedem bom senso”. Com o mercado em pânico, teve investidor brasileiro que correu vender para realizar lucros, depois recomprou as mesmas ações pela metade do preço e começou a bater bumbo pela “volta da Economia”, o que quer que isso queira dizer. Perder dinheiro? Só...