Apite com Moderação
No fim do ano passado, fui assistir a Palmeiras x São Paulo no Allianz Parque, num desses camarotes corporativos. Antes da bola rolar, enquanto provava os comes e bebes servidos no local, ouvia comentários sobre as novas arenas brasileiras, de como haviam se aproximado do padrão europeu. Falando do jogo, porém, o futebol que se pratica no velho continente era motivo de inveja coletiva. A arbitragem local também não escapou de críticas, em especial porque no Brasil os juízes param muito a partida, enquanto nas principais ligas europeias a maior tolerância ao contato físico resulta num jogo mais fluido, com menos simulações e reclamações. Com a bola rolando, o Verdão não decepcionou, nem o árbitro: deixou o jogo correr. A torcida (ou boa parte dela) não gostou muito dessa segunda parte: rendia suas “homenagens” ao apitador toda vez que um jogador do time da casa caía e ele não anotava a falta. Sem perceber, essa parte da torcida jogava contra o próprio time, afinal, se em algum lanc...